Reflexão

Oportunidade, uma dádiva

Foto: Reprodução

A vida, muitas vezes, coloca-nos em situações nada agradáveis. Aqui e acolá, somos pela vida traídos por ela nos mostrar atraente tapete de folhas verdes, cintilante por conta da incidência da luz do sol.

Mas, debaixo dele, há profundo abismo a nos esperar, com seu infinito assustador. Falo das oportunidades que batem à nossa porta, mas que, em determinadas situações, não sabemos aproveitá-las.

Essas oportunidades chegam camufladas, escondidas por trás de grande muro cinzento, o qual temos que escalá-lo. E, assim, perceber que esse monstro, protegido pela parede, é uma das maiores dádivas que recebemos do destino.

No entanto, é preciso distinguir as diferenças em receber as oportunidades e ter o dom e a competência de saber aproveitá-las. Saber aproveitar – eis a chave dos imponentes portões do sucesso na vida.

Saliente-se também que as oportunidades são difíceis de aparecer e, quando surgem, tornam-se fugaz ao ponto de escorrer por entre nossos dedos. Nesses momentos, é preciso demonstrar força, ser mais rápido do que o pensamento.

Porque cinco minutos de espera podem se transformar em cinquenta anos de fracasso. Por isso, é preciso agarrar com unhas e dentes (perdoe o clichê) quando aparecem. Pois cada oportunidade que surge, às vezes de tão raras, podem ser a última da vida.

 

Nota do editor – Texto por este escriba produzido aos 18 anos, em janeiro de 2000, na Gazeta do Oeste, em noite pós expediente de revisor do jornal. Época em que ficava a martelar teclados, exercitando, a sonhar um dia ser jornalista.

O artigo, certamente, refletia o espírito do jovem daquele tempo. Releve a superficialidade. Era apenas um recém-saído da adolescência a refletir sobre o mundo adultos. Mas que, com o coração, colocava esse sentimento no papel. Honestamente.  

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