Coube ao secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, Raimundo Alves, o anúncio: a governadora Fátima Bezerra se manterá no cargo até 31 de março de 2026 – prazo final para renunciar e se habilitar à disputa do Senado.
“Isso nunca foi tratado nem por Fátima nem pelo vice-governador Walter Alves”, assegurou Alves ao jornal Agora RN. Dos principais articuladores políticos do governismo, o secretário reagiu ao deputado estadual Bernardo Amorim (PSDB).
Esta semana, o parlamentar declarou: “Que Fátima faça um gesto ao vice-governador Walter Alves (MDB) e antecipe a renúncia para janeiro. Assim, Walter teria 12 em vez de 9 meses para trabalhar o novo governo”.
Fogo amigo
Mas segundo Raimundo Alves, a transição entre os dois governos já foi iniciada, porém será concluída apenas dentro do prazo máximo exigido pela Justiça Eleitoral para desincompatibilização: fim de março de 2026.
E foi além o secretário. Declarações como a do deputado Bernardo Amorim visam criar cizânia no grupo governista.
“Vejo claramente como uma tentativa frustrada de criar desentendimento entre a governadora Fátima e o vice Walter”, disparou.
Raimundo Alves foi categórico, ao reforçar que nunca houve qualquer conversa ou mudança de plano em relação ao calendário estabelecido. E que o assunto gerou constrangimento ao próprio vice-governador.
“Walter demonstrou incômodo com o fato de o assunto vir à tona dessa forma. Ele reafirmou que, em nenhum momento, pensa num calendário diferente desse que está acordado”, disse o secretário-chefe do Gabinete Civil.
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