O projeto Movimento Arte & Violão MAV retornou ontem (11) suas atividades, na escadaria do Teatro Municipal Dix-huit Rosado, Centro de Mossoró. Coletivo de violões, o MAV volta a Mossoró após pausa na pandemia de Covid-19.
Crianças, jovens e adultos poderão participar das aulas, às terças-feiras, em dois horários: das 18h às 19h30 e das 19h00 às 20h30. Com turma inicial de 20 alunos já formada, o Movimento segue aberto para receber novos adeptos.
Responsável pelo projeto, o professor de música Denilson Duarte informa que o MAV é direcionado a quem deseja aprender ou se aperfeiçoar na arte do violão, a partir de repertório diversificado, que passeia da MPB a outras vertentes.
O MAV surgiu em 2012 e, durante anos, destacou-se no cenário cultural de Mossoró, com as aulas espetáculos na escadaria do teatro, no palco do próprio teatro, apresentações na TV e em eventos culturais.
Iniciantes e veteranos
Denilson Duarte desenvolveu metodologia simplificada de ensino, que permite que iniciantes desfrutem do prazer do tocar violão, a partir de poucos e básicos acordes, sem, contudo, comprometer a estrutura das músicas.
Para os mais versados no instrumento, o MAV também dispõe de uma linha harmônica e melódica mais avançada, o que dá a oportunidade de quem já toca a desenvolver suas habilidades e ampliar o repertório.
Celeiro
As aulas do MAV contam com o apoio do músico Sidney Santiago e já revelaram diversos talentos. É o caso do professor Júnior Araujo, recém-formado em licenciatura em música pela Uern.
João Vitor, outro ex-aluno de Denilson Duarte no encontro com a arte da rua, fez Mestrado em Violão na UFRN e Doutorado nos EUA, sendo contratado por universidade americana, na qual trabalha atualmente.
Matrículas
Interessados em participar devem ir próxima terça-feira (18), à noite, à escadaria do teatro, e nas próximas terças-feiras.
“O maior produto de exportação de um povo, de uma cidade, de um país, é sua cultura”, frisa Denilson.
Segundo ele, como o projeto do Movimento Arte & Violão não conta com suporte do poder público ou da iniciativa privada, sugere-se a contribuição mensal de R$ 40 reais como apoio cultural e custeio de despesas básicas.