Ao cumprir 11 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte, hoje (9), a Polícia Federal dá sequência à investigação, que apura a extração e a comercialização ilegal de granito.
Na Operação Litos, a PF investiga a transformação do mineral em paralelepípedos, usados em obras públicas e privadas sem qualquer tipo de autorização. Segundo a Polícia, as atividades ocorriam sem licença ambiental, sem título minerário e em condições precárias de trabalho.
A ação mobilizou 30 policiais federais e três auditores fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-RN), que atuaram na apuração de ilícitos tributários. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Federal de Natal.
A investigação começou após denúncia de que empresas estariam extraindo o mineral de forma clandestina e vendendo o material para construtoras que executavam obras públicas e privadas.
Os levantamentos também apontam fraudes tributárias, já que parte das empresas envolvidas deixou de recolher receitas aos cofres estaduais durante a comercialização dos paralelepípedos.
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